Cercanias de mim,
Mensagens insólitas
E idiotas a meu respeito,
Minha mente não me deixa desbravar meus louvores
Não me deixa desfrutar do doce
Nem do amargo.
Minha mente não me permite sorrir,
Nem me permite repetir
Porquê não consigo decorar
Minhas próprias letras e sentenças
Repletas da palavra emprestada
Que tomo em minhas mãos
E manipulo como barro mole
Nas mãos do principiante ceramista?
Um misto de potencial e desajeito,
De vontade e desrespeito
Assim, vou não sendo,
Encolhendo em cantos escuros
Repetindo o que era esperado de mim:
O não ser.
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