De tudo, o que dói mais é a sensação de ter falhado, de não ter uma vida em meu próprio país. Ter de voltar para casa em outras terras é atestado de minha incompetência passada. O que dói mesmo é "ter de". Queria ficar, queria respirar aqueles ares tropicais que não me machucam o nariz, sentir o spray das ondas no corpo quente de sol, o spray para refrescar a caminhada no Posto 9, ver a cidade linda no sol de verão. E de outono, inverno e primavera também.
Ter de voltar para o frio, o seco, essas pessoas frias e secas, em sua maioria, significa que não fui capaz em meu próprio país. Meu coração parece uva-passa...
Mas, se eu sento e penso com mais calma, me pergunto: ou será que foi o país que não me foi generoso? Ou era incompetente demais quando eu precisei dele?
A refletir...
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