This is a bilingual space (Portuguese-English) to expose my writings and to express thoughts, feelings, and ideas in order to stimulate critical thinking for human enrichment and growth. Espaço bilíngue para expor meus textos e expressar pensamentos, sentimentos e idéias que estimulem o pensamento crítico, visando o enriquecimento e crescimento humano. Please, leave your impressions about the blog.Por favor, deixe suas impressões sobre o blog.
12.28.2009
12.18.2009
VOTE Pré-indicação ao Press Award 2010
Item 16. Contadores de Histórias (está grafado errado-it's is mispelled)
É com grande satisfação que venho comunicar a pré-indicação do Projeto Contadores de Estórias ao prêmio Press Award 2010 em Miami. Por favor, não deixe de votar em um projeto de sua comunidade!!
A pré-indicação, espontânea, por si só, já é um reconhecimento de nosso trabalho voluntário, desenvolvido ininterruptamente desde 2003, e que tem como objetivo maior a disseminação da cultura brasileira e da língua portuguesa entre as crianças brasileiras. Acho que estamos indo na direção correta, e quem sabe, a caminho da concretizaçào das aulas de português como língua de herança em nossa comunidade.
O Contadores de Estórias começou pequenino, mas vem se tornando a semente de educação que nossa comunidade precisa. Educação é a base ideal para o desenvolvimento de uma comunidade organizada, firme, sadia e politicamente ativa.
Obrigada à todos pelo apoio durante todos esses anos, e pelo seu voto.
Eu e a equipe do Projeto Contadores de Estórias
Para votar no Contadores, visite http://www.pressaward.com/votacao.php. Por favor, indique aos seus amigos.
12.17.2009
A Bola Negra, por Valeria Sasser
Não ouvia direito havia já um bom tempo. Os diálogos das novelas já não lhe eram claros e precisos. O marido, um grosso, ficava ainda mais grosso cada vez que ela pedia para ele repetir o que dizia. O netinho, bem pequeno, falava bem alto, porquê já tinha percebido o probleminha da avó.
A avó era um senhora bem apanhada, com o cabelos grisalhos sempre arrumadinhos, cheirosa, limpinha, e também assim trazia sua casa, sempre em ordem e asseada. Era de um capricho só. Mas parecia que estava ficando surda mesmo, uma pena.
A situação estava ficando insustentável, quando ela finalmente, pediu que a filha a levasse ao otorrinolaringologista (ela achava essa palavra dificílima, e a repetia sempre que possível para mostrar sua habilidade com a pronúncia).
Era um fim de tarde meio chuvoso, inverno, dias longos, e lá foram as duas para o otorrino.
O médico, bem paciente, repetia alto o que ela não entendia, afinal estava bem acostumado com pacientes meio-surdos, quando não completamente surdos.
Começou, então, o exame. De repente, o médico parou, deu uma olhada interrogativa à senhora, girou no banquinho, pegou um instrumento estranho na bandeja em cima do balcão, e tornou à ela. Com cuidado, enfiou aquele instrumento no ouvido da senhora, que se assombrou. Com mais cuidado ainda, foi retirando de volta o instrumento.
Na ponta no mesmo, veio uma massa negra meio oval, parecia um girino, com rabinho e tudo. Era enorme e, de cara, não dava para distinguir o que era. A senhora pensou que o netinho lhe havia enfiado uma bola de gude no ouvido enquanto dormia, mas logo descartou a idéia. A filha, do outro lado da cadeira, olhava com olhos esbugalhados, sem fala, aquela coisa que saiu de sua mãe. Que coisa esquisita, parecia um bicho morto. Ela também achou que parecia um girino.
O médico esplicou-lhe que era uma bola de cera ancestral que estava em seu ouvido, e que por isso sua audição estava tão ruim.
A massa negra, então, saltou do instrumento enquanto o médico falava e rolou oblongamente na direção do ralo do consultório, vagarosamente escorregou pela abertura, caiu pesada no fundo e lá ficou, olhando os três humanos com cara de pastel cá em cima. O médico abriu a água da pia e essa, pelo ralo, carregou a bola de cera pra longe.
O médico ainda lhe dava alguns conselhos sobre higiene auricular, mas a senhora, muito envergonhada, já estava vestindo o casaco e agradecendo enquanto saía, após ouvir alto e claro tudo que lhe foi dito, logo à ela, tão limpinha, tão asseada.
12.03.2009
Weird People on The Plane
Hope
Medo do quê?
Dive within
Dive in the most of you
Discover, within, the truth
without make-up.
Look through the belly button
from inside
it must be like a picture
in a pin head
From within, stretch your arms,
Reaching for something else.
It hurts,
but the person inside will follow
and the future will be complete
in two.
11.29.2009
Absurdos do Brasil
Depois, decida se você vai reeleger alguém.
Veja quanto ganha o político no congresso americano:
Ou seja : R$ 295.259,20 por ano (dólar - R$1,744). Salário fixo. Ok, ok, pode dobrar se quiser considerar impostos e outros, ainda assim. E os funcionários de gabinete são do Congresso, não deles, sem nepotismo, etc.
Ignore os erros de Português, porque a informação é do Bom-Dia Brasil.
Tupi-Guarani
(The video is in Portuguese-Tupi-Guarani)
10.27.2009
Baía
E assim são também muitas pessoas, muitas situações.
Eu sei disso tudo, mas meu espírito humanista não me deixa achar isso normal, comum e esperado. O esperado tem de ser o bom, o fiel, o justo, o louvável, o honesto. Acima de tudo, o honesto e o justo. Nem sempre conseguiremos alcançar tal ideal, mas é importante saber que esse foi o fim tentado. Os humanos não podem esquecer que vivem (e, posso dizer, dependem) de outros humanos na vida. Somos, sim, politic beings, mas será que é só isso? E no apagar das luzes, era isso mesmo que se queria, o fim em si? Eu duvido!
No fundo, a baía tem vida, peixinhos, apesar de fria. Será que há vida também dentro dessas pessoas, ou são os tais peixinhos meros frutos de adaptação ao inevitável, e eu que sou a boba de plantão? Será que estou viajando demais? Ou lendo filosofia mais do que devia?
9.23.2009
Desengano
9.14.2009
8.21.2009
Palette
But, overcoming themselves sometimes, they digress and use different words, like different tones, and inaugurate a new phase of their writing. They write with someone else’s words, which, in turn, become theirs for life. In these occasions, a new phase starts. Their Blue phase. Their Abstract phase.
Writers, as painters, start with a blank page, a white canvas in front of them. The words start running with precision, creating images, sounds, sensations, a copy of reality. Sometimes, a mixture of colors, emotions, confusion and darkness, creating an abstraction of humans’ feelings. Exactly as painting.
Sometimes, as the painters, the writers make mistakes, and get carried on with their hands, putting too much color, or lack of, in one point or another. Also as the painters, writers, sometimes, dislike what their work, don’t consider them good enough, even though all the familiar colors and techniques are there.
That’s when they are surprised by someone else’s preferences, and realize human beings are diverse. Exactly as the painters.
8.19.2009
Veja o Senado que tens...
8.17.2009
Silence, all right.
Monday, dreaded. Where is my life?, I must ask.
8.13.2009
Não reeleja ninguém - Passe essa idéia adiante
8.10.2009
Pequena história do Português II
Três séculos depois, Portugal ”lançou-se ao mar” e realizou suas formidáveis conquistas, também levando o Português a remotos cantos do Globo: Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Singapura.Índia e Brasil, para citar alguns exemplos.
Bem mais tarde, essas colônias tornaram-se independentes, mas a líingua foi mantida. Hoje, são oito os países de língua portuguesa oficial: Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
No próximo post começo com a história interna da língua. Até breve.
8.05.2009
7.25.2009
7.20.2009
Primeiros raios de sol...
Sabia o quanto era privilegiada por ter visto dali o nascer do sol tantas vezes, mas hoje era diferente. Estava amanhecendo o domingo de carnaval na Cidade Maravilhosa. Ela tinha contado as horas. Os minutos. A madrugada, havia tempos, não lhe era tão longa. A noite passava rápida no sono, o tempo tinha outra velocidade quando adormecida. Só que o sono não havia lhe visitado naquela noite.
Ainda não sabia bem o que iria fazer. O primeiro raio de sol fez brilhar uma lágrima teimosa, ainda no canto do olho. Ela enxugou o olho com as costas da mão, continuando no mesmo lugar, paralizada pela beleza e pelos pensamentos que corriam em velocidade vertiginosa em sua cabeça. Queria desligar.
Hoje, domingo de carnaval, havia de determinar seu futuro, enquanto o resto da cidade tinha paralisado quaisquer determinações até a quarta-feira ao meio dia. Para alguns, até o próximo domingo.
Algumas pessoas atravessavam a avenida ainda escura, outras já caminhavam ou corriam no calçadão, nessa manhã bem vazio por causa do feriado prolongado. De onde estava, só via suas silhuetas contra o nascituro sol. Pareciam santos, com halos de luz dourada ao redor deles. Melhor estaria ela se estivesse lá com eles, correndo. Se corresse pra sempre.
Mas o bebê estava dormindo o sono despreocupado dos bebês no quarto ao lado e não podia deixá-lo só em casa...
Exercite sua imaginação...O que ela fez???? Me diga... Já escrevi a continuação, mas quero ouvir sua opinião.
Beringelas
Polidas faces escuras,
Espalhadas na mesa.
Óleo, sal, temperos,
Colher de pau, chama acesa.
E Tomates maduros,
Carnudos, carmin.
A panela polida
E a menina querida
Que se ocupou de mim.
7.19.2009
7.17.2009
No title, just watching...
I don’t fit the sterotype
Of the poet.
I like cashmere,
Dark jeans and heels.
I like pashmina,
White button-down shirt
Pencil skirts
And Loubotins.
I don’t do drugs,
Don’t drink much.
Don’t need silence,
Neither solitude to write.
Just need sea and sun,
Boredom and fun,
Paper and pen,
And my old brain.
Inverno carioca
O contorno do litoral, bem delineado, a vista possível quando se voa de ponte-aérea, me lembra contornos femininos, definindo bem o feminino da cidade. O Rio de Janeiro é uma mulher.
O Rio é mesmo mais bonito no outono-inverno, menos agressivo, menos suado, mais suave, mais agradável.
Vim porque preciso, mas estou pronta para voltar agora mesmo. Vamos logo com isso.
6.19.2009
Finishing
The touch wasn’t warm anymore;
The hug wasn’t close;
Holding hands weren’t tight.
All of a sudden,
The eyes didn’t shine;
The body didn’t tremble;
Smiling wasn’t natural.
If this is the end,
I must say, it is pretty sad.
BY THE WINDOW IN BOTAFOGO
Than my memory had registered.
Shiny by the rain
Running down the black stone.
On the bay, hundreds of masts
And white sails moving back and forth
Seemed talking
The mysterious language of the sea.
I was talking to my long time dear friend
About trivialities of life:
Dreams deferred that didn’t explode,
Broken hearts, successes failed.
I impatiently moved my hands
And my fingers found my wedding ring,
Under the table, out of sight.
For a moment, secretly,
(And peacefully) I loved you intensely
In a far away land.
4.27.2009
What If
What if I could fly,
Go away, far,
And return amazed,
Slowly soaring over mountains and country plains,
After seeing another point-of-view?
What if I could change
In a glimpse, into a fast animal,
Or a cuddling bear,
Then after soothing,
Or attacking,
I would serenely sleep
Immersed in my own raw nature?
What if I could think better,
Speak better words;
Promote change;
Or reconciliation;
Or peace;
Through the power of my discourse?
What If I could?
And after that,
What else?
2.23.2009
Self-Locking
But the voice was locked inside;
He wanted to write,
But the pen refused to give form to his thoughts;
He wanted to breathe fresh air, inspiration,
But the wind was too strong to take in;
He wanted to fly high, far,
But the ancient anchor he once attached to his legs,
Is weighting down now.
He wanted to fly,
But buried his legs too deep in the ground.
And his mobility has been affected ever since.
1.23.2009
Estranho Sentimento
Mas, se eu sento e penso com mais calma, me pergunto: ou será que foi o país que não me foi generoso? Ou era incompetente demais quando eu precisei dele?
A refletir...
Beyond the tempest
hot, hot,
the sky blue, blue
And there we were
planing futures beyond us
bright futures
attractive possibilities
under the current dark clouds.