8.17.2009

Silence, all right.



Monday, dreaded. Where is my life?, I must ask.
Because I can't see much purpose, or better, reasoning in all that.
If my accent is the main trace that will be the parameter used to judge me, I better off be silent and accept whatever comes. The problem is that it is impossible for me.
With all this life pulsing, and pushing inside, being silent is unbearable.
I mean the silence that kills a person, the silence of ideas, of reason, of culture, or constant learning. The forced silence.
The silence of being is what kills, not the unuseful verborragic senseless words I used to say.
We all used to say at one point or another.
If someone could tell me how to stop my brain, maybe I could accept this quietly; but silence is demanded without shutting me off. Forget it.

8.13.2009

Não reeleja ninguém - Passe essa idéia adiante




Olá Brasileiros,


NÃO REELEJA NINGUÉM NAS PRÓXIMAS ELEIÇOES


Acredito que essa seja a solução, pelo menos imediata. A longo prazo, com educação e inclusão, poderemos incutir nos brasileiros a idéia de controlar e verificar o que seus candidatos andam fazendo. Mas do jeito que está hoje, só mostrando à eles o que pensamos, tirando-os de lá. Desculpe uns três parlamentares que ainda são honestos, mas como sempre, o justo paga pelo pecador. Não existe tempo hábil de separar o joio do trigo.



8.10.2009

Pequena história do Português II

Séculos mais tarde, Portugal torna-se uma nação, ao mesmo tempo que o Português ganha status de língua: enquanto Portugal estabalecia suas fronteiras no século XIII, o galego-português firmava-se na literatura.

Três séculos depois, Portugal ”lançou-se ao mar” e realizou suas formidáveis conquistas, também levando o Português a remotos cantos do Globo: Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Singapura.Índia e Brasil, para citar alguns exemplos.

Bem mais tarde, essas colônias tornaram-se independentes, mas a líingua foi mantida. Hoje, são oito os países de língua portuguesa oficial: Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

No próximo post começo com a história interna da língua. Até breve.



FONTE: Escrevendo Pela Nova Ortografia, Instituto Antônio Houaiss (Coordenação e Assitência de José Carlos de Azeredo), 2a Edição, São Paulo, Publifolha, 2008. – Encontra-se esse livro facilmente. Eu comprei na Siciliano do Plaza, em Niterói.

8.05.2009

Pequena história do Português


A origem do português é o latim, antiga língua falada no Lácio, região central da Península Itálica. Em meados do século VIII a.C., Roma foi fundada nessas terras e esse foi o início de uma notável civilização. Com o passar do tempo e a expansão do Império Romano, o latim foi se espalhando, atingindo locais cada vez mais distantes.


Quando os Romanos chegaram na Península Ibéria, encontraram diversos povos, conhecidos segundo as designações dadas pelos Romanos. Ao norte do Rio Douro, estavam os Gallaeci. Da área central do Douro, em direção ao Sul estavam os Lusitani. Mais abaixo do Rio Guadiana estavam os Celtici. Subjugados pelo conquistador, aos poucos esses povos começaram a usar o latim, abandonando pouco a pouco suas línguas próprias.

Portanto, não foi o latim clássico, falado pelas classes romanas mais abastadas e pelos grandes escritores, que penetrou na Península Ibérica, mas sim o latim popular, falado pelas tropas invasoras. Esse latim sobrepôs-se às línguas nativas e com elas mesclou-se, originando os dialetos que viriam a se chamar romanços ou romances (do latim romanice, ‘à moda dos romanos’)


Com a ruína do Império Romano no século V, os romanços passaram a diferenciar-se cada vez mais, dando origen às chamadas línguas neolatinas ou românicas: italiano, francês, provençal, espanhol, português, romeno, rético, sardo, etc. – Continua...

FONTE: Escrevendo Pela Nova Ortografia, Instituto Antônio Houaiss (Coordenação e Assitência de José Carlos de Azeredo), 2a Edição, São Paulo, Publifolha, 2008. – Encontra-se esse livro facilmente. Eu comprei na Siciliano do Plaza, em Niterói.


7.25.2009






My memory takes me to the bucolic place in this picture. I know the everyday is not like that, but I prefer to remember it the way I knew, calm, beautiful.




Rio is a place to visit in the winter, with these amazing blue sky, warm enough weather, and beautiful yellow sun. This is Niterói, my home town. Icaraí beach, the MAC.










7.20.2009

Primeiros raios de sol...

Estava cansada de ver a alvorada da varanda de seu apartamento, mas ainda se encantava com a beleza serena que subia do horizonte; gostava da antecipação, antes do sol mostrar a cara. O oceano, variando do preto à cor de ardósia; o céu, inicialmente azul marinho, empalidecendo até virar azul céu, diluído pela luz que começava dourada, tornava-se laranja-dourada, e depois virava um dourado pálido, como ouro dez quilates, ao meio-dia. A areia da praia, de cinza escuro, aos poucos revelava seu branco, nos vales e montanhas das pegadas humanas ali impressas. Era muito lindo.
Sabia o quanto era privilegiada por ter visto dali o nascer do sol tantas vezes, mas hoje era diferente. Estava amanhecendo o domingo de carnaval na Cidade Maravilhosa. Ela tinha contado as horas. Os minutos. A madrugada, havia tempos, não lhe era tão longa. A noite passava rápida no sono, o tempo tinha outra velocidade quando adormecida. Só que o sono não havia lhe visitado naquela noite.
Ainda não sabia bem o que iria fazer. O primeiro raio de sol fez brilhar uma lágrima teimosa, ainda no canto do olho. Ela enxugou o olho com as costas da mão, continuando no mesmo lugar, paralizada pela beleza e pelos pensamentos que corriam em velocidade vertiginosa em sua cabeça. Queria desligar.
Hoje, domingo de carnaval, havia de determinar seu futuro, enquanto o resto da cidade tinha paralisado quaisquer determinações até a quarta-feira ao meio dia. Para alguns, até o próximo domingo.
Algumas pessoas atravessavam a avenida ainda escura, outras já caminhavam ou corriam no calçadão, nessa manhã bem vazio por causa do feriado prolongado. De onde estava, só via suas silhuetas contra o nascituro sol. Pareciam santos, com halos de luz dourada ao redor deles. Melhor estaria ela se estivesse lá com eles, correndo. Se corresse pra sempre.
Mas o bebê estava dormindo o sono despreocupado dos bebês no quarto ao lado e não podia deixá-lo só em casa...

Exercite sua imaginação...O que ela fez???? Me diga... Já escrevi a continuação, mas quero ouvir sua opinião.





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Beringelas

As beringelas maduras,
Polidas faces escuras,
Espalhadas na mesa.
Óleo, sal, temperos,
Colher de pau, chama acesa.
E Tomates maduros,
Carnudos, carmin.
A panela polida
E a menina querida
Que se ocupou de mim.


7.19.2009

Basically, the waves touch the sand the same way everywhere, but I long the familiar ones. In Carmel-by-the-Sea, California, the sand is fairly white, and the surf even whiter, but I long Saquarema, Rio de Janeiro. Why?
I have this much of access here, however long the inaccessible.






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7.17.2009

No title, just watching...


I don’t fit the sterotype
Of the poet.
I like cashmere,
Dark jeans and heels.
I like pashmina,
White button-down shirt
Pencil skirts
And Loubotins.
I don’t do drugs,
Don’t drink much.
Don’t need silence,
Neither solitude to write.
Just need sea and sun,
Boredom and fun,
Paper and pen,
And my old brain.




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Inverno carioca

O Rio, visto de cima, é só beleza. Cada curva, de cada montanha, tem uma poesia própria. O mar, banhado de sol ou não, tem uma cadência peculiar, um ritmo suave, que combina com a areia branca e o céu azul, mesmo sob o tímido sol de inverno. Aliás, inverno no Rio de Janeiro dura três semanas...
O contorno do litoral, bem delineado, a vista possível quando se voa de ponte-aérea, me lembra contornos femininos, definindo bem o feminino da cidade. O Rio de Janeiro é uma mulher.
O Rio é mesmo mais bonito no outono-inverno, menos agressivo, menos suado, mais suave, mais agradável.
Vim porque preciso, mas estou pronta para voltar agora mesmo. Vamos logo com isso.





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