12.17.2012

Argh...


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Algumas notícias chegam como um soco no estômago. Não são digeríveis, doem e transformam as coisas.


Algumas notícias são surreais. Não cabem na realidade das coisas e são profundamente perturbadoras.

Algumas notícias incomodam, tiram do prumo o que até então estava correto.

Tendem a vir juntas.

Esperam que nós, recebedores dessas notícias, saibamos o que fazer com elas, que saibamos organizá-las nos compartimentos estanques da alma, de onde nunca mais podem sair.

Eu? Sou obrigada a ser civilizada, a me comportar, mesmo quando essas notícias me afetam muito. Algumas vezes, nem chorar é exatamente permitido.

Eu? Esperam que eu continue, que eu siga em frente, levando aos outros, esperanças que também me faltam. Devo sempre ser forte, sempre dizem: "mas você é forte". Não sou...

E o abandono a que me submetem? E a desesperança que cairá sobre todos? O que fazer com esses sentimentos?

E se eu apresentar minha carta de demissão também?



8.28.2012

Reflexão


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Busco, na intemperança das pessoas, os traços daquela parte de mim que abjeto. Percebendo com clareza os efeitos nefastos desses traços ignóbeis, elimino-os de minha vida o máximo que posso. Mas não há aquele que, sendo mortal, seja imaculado. Nem eu, senão seria uma santa entediada. Lamento apenas que a clareza só seja maior quando vista na imagem refletida no espelho e raramente na pura e simples auto-reflexão.


6.25.2012

Povos do Mar II


O assunto não se esgota.
Ao testemunhar o abrir das velas
ao vento terceiro do dia,
em barcos alheios,
os imemoriais desejos de se lançar ao mar
retornam fortes,
soltando as amarras da imaginação
contida apenas pela estreita praia.
 
Com panos desfraldados,
a navegação contínua
por caminhos desconhecidos
é o que acaba sendo o destino comum.
 
Respingos de água do mar
refrescam a alma curtida,
branca e azul marinho,
desses eternos marinheiros.
 
Está no sangue ancestral.

5.25.2012

História Comum




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As histórias dos outros
Se mesclam, se misturam e se juntam
Na história de um povo

Vidas interlaçadas,
Intercaladas,
na construção de uma nação

Estranhos construtores
de experiência comuns,
de futuros comuns

Os alheios, os estranhos,
os outros,
sem se darem conta,
fazem e refazem suas histórias
e sua história,
juntos,
mas sem se notar.
Estranho ser humano.

Povos do Mar





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Os povos do mar
têm o horizonte como limite.
Ilimitado.
O sal tempera-lhes os espíritos,
inchando as saudades,
mas secando eventuais tristezas.

Os povos do mar
não temem molhar os pés
em águas e aventuras.
O sol que lhes beija as frontes,
também tinge de dourado
os olhos e os olhares.

Os povos do mar
Se lançam em busca de oceanos outros
Mares, naturais caminhos
daqueles que vão só,
mas nunca sozinhos.

3.06.2012

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Long time without a visit here...life is speeding so fast, that I am leaving many things behind...
But I am back.
I found The Daily Meme and wanted to share:

The Daily Meme


A meme is:

An idea that, like a gene, can replicate and evolve.
A unit of cultural information that represents a basic idea that can be transferred from one individual to another, and subjected to mutation, crossover and adaptation.
A cultural unit (an idea or value or pattern of behavior) that is passed from one generation to another by nongenetic means (as by imitation); “memes are the cultural counterpart of genes”.

Origins of the word

The term and concept of meme is from the 1976 book by Richard Dawkins, The Selfish Gene. Though Dawkins defined the meme as “a unit of cultural transmission, or a unit of imitation,” memeticists vary in their definitions of meme. The lack of a consistent, rigorous definition of what precisely a meme is remains one of the principal criticisms leveled at memetics, the study of memes. (from the Wikipedia)