VOTE: http://www.pressaward.com/votacao.php
Item 16. Contadores de Histórias (está grafado errado-it's is mispelled)
É com grande satisfação que venho comunicar a pré-indicação do Projeto Contadores de Estórias ao prêmio Press Award 2010 em Miami. Por favor, não deixe de votar em um projeto de sua comunidade!!
A pré-indicação, espontânea, por si só, já é um reconhecimento de nosso trabalho voluntário, desenvolvido ininterruptamente desde 2003, e que tem como objetivo maior a disseminação da cultura brasileira e da língua portuguesa entre as crianças brasileiras. Acho que estamos indo na direção correta, e quem sabe, a caminho da concretizaçào das aulas de português como língua de herança em nossa comunidade.
O Contadores de Estórias começou pequenino, mas vem se tornando a semente de educação que nossa comunidade precisa. Educação é a base ideal para o desenvolvimento de uma comunidade organizada, firme, sadia e politicamente ativa.
Obrigada à todos pelo apoio durante todos esses anos, e pelo seu voto.
Eu e a equipe do Projeto Contadores de Estórias
Para votar no Contadores, visite http://www.pressaward.com/votacao.php. Por favor, indique aos seus amigos.
This is a bilingual space (Portuguese-English) to expose my writings and to express thoughts, feelings, and ideas in order to stimulate critical thinking for human enrichment and growth. Espaço bilíngue para expor meus textos e expressar pensamentos, sentimentos e idéias que estimulem o pensamento crítico, visando o enriquecimento e crescimento humano. Please, leave your impressions about the blog.Por favor, deixe suas impressões sobre o blog.
12.18.2009
12.17.2009
A Bola Negra, por Valeria Sasser
Não ouvia direito havia já um bom tempo. Os diálogos das novelas já não lhe eram claros e precisos. O marido, um grosso, ficava ainda mais grosso cada vez que ela pedia para ele repetir o que dizia. O netinho, bem pequeno, falava bem alto, porquê já tinha percebido o probleminha da avó.
A avó era um senhora bem apanhada, com o cabelos grisalhos sempre arrumadinhos, cheirosa, limpinha, e também assim trazia sua casa, sempre em ordem e asseada. Era de um capricho só. Mas parecia que estava ficando surda mesmo, uma pena.
A situação estava ficando insustentável, quando ela finalmente, pediu que a filha a levasse ao otorrinolaringologista (ela achava essa palavra dificílima, e a repetia sempre que possível para mostrar sua habilidade com a pronúncia).
Era um fim de tarde meio chuvoso, inverno, dias longos, e lá foram as duas para o otorrino.
O médico, bem paciente, repetia alto o que ela não entendia, afinal estava bem acostumado com pacientes meio-surdos, quando não completamente surdos.
Começou, então, o exame. De repente, o médico parou, deu uma olhada interrogativa à senhora, girou no banquinho, pegou um instrumento estranho na bandeja em cima do balcão, e tornou à ela. Com cuidado, enfiou aquele instrumento no ouvido da senhora, que se assombrou. Com mais cuidado ainda, foi retirando de volta o instrumento.
Na ponta no mesmo, veio uma massa negra meio oval, parecia um girino, com rabinho e tudo. Era enorme e, de cara, não dava para distinguir o que era. A senhora pensou que o netinho lhe havia enfiado uma bola de gude no ouvido enquanto dormia, mas logo descartou a idéia. A filha, do outro lado da cadeira, olhava com olhos esbugalhados, sem fala, aquela coisa que saiu de sua mãe. Que coisa esquisita, parecia um bicho morto. Ela também achou que parecia um girino.
O médico esplicou-lhe que era uma bola de cera ancestral que estava em seu ouvido, e que por isso sua audição estava tão ruim.
A massa negra, então, saltou do instrumento enquanto o médico falava e rolou oblongamente na direção do ralo do consultório, vagarosamente escorregou pela abertura, caiu pesada no fundo e lá ficou, olhando os três humanos com cara de pastel cá em cima. O médico abriu a água da pia e essa, pelo ralo, carregou a bola de cera pra longe.
O médico ainda lhe dava alguns conselhos sobre higiene auricular, mas a senhora, muito envergonhada, já estava vestindo o casaco e agradecendo enquanto saía, após ouvir alto e claro tudo que lhe foi dito, logo à ela, tão limpinha, tão asseada.
12.03.2009
Weird People on The Plane
She sat, opened her purse, and pulled a package with sanitizing wipes and a blue glove. She put on the gloves, opened the package, removed some wipes, and cleaned all aropund her: the little table, the handles, the belt , the knuckle, the back of the seat in front of her, and the one on the side. She, then, stored the used wipes in a plastic bag inside the purse, following with the wipe package and the glove.
Someone coughed a couple of times behind her, and she stretched her turtleneck over her mouth and nose in disgust.
Then, she accepted the packaged cookie the flight attendant offered to her. When she opened the package, one of the cookies jumped out of the package and landed in the cushion of the empty seat beside her. She picked up the cookie, in a reflex, and ate.
Hope
I was walking around the block, to breath some fresh air and clear my head of state thoughts, feeling as miserable as a human can feel. It was really cold and windy, adding to my hopelessness.
That's when I saw them, a couple in rags, pushing a supermarket cart with their belongings. They were holding hands and they had sparking eyes, despite the cold wind on their face, pushing their dirt hair backwards. They were oblivious to the temperature, to me, to everything: they had each other.
How could I feel miserable? I have seen the face of hope.
Medo do quê?
Medo de quê?
O que há no escuro?
A escuridão que esconde.
Esconde o quê, que se tem medo?
Seus próprios segredos?
Não, a escuridão de não ser.
Portanto, luz faz do homem ribalta.
Dive within
Dive in you.
Dive in the most of you
Discover, within, the truth
without make-up.
Look through the belly button
from inside
it must be like a picture
in a pin head
From within, stretch your arms,
Reaching for something else.
It hurts,
but the person inside will follow
and the future will be complete
in two.
Dive in the most of you
Discover, within, the truth
without make-up.
Look through the belly button
from inside
it must be like a picture
in a pin head
From within, stretch your arms,
Reaching for something else.
It hurts,
but the person inside will follow
and the future will be complete
in two.
11.29.2009
Absurdos do Brasil
Veja no vídeo abaixo o quanto custa por ano cada parlamentar brasileiro. Na casa dos milhões!!!
Depois, decida se você vai reeleger alguém.
Depois, decida se você vai reeleger alguém.
Eu não vou.
Veja quanto ganha o político no congresso americano:
As of 2008, rank-and-file members of Congress received a yearly salary of $169.300 per year. Congressional leaders are paid $183,500 per year. The Speaker of the House of Representatives earns $212,100 per annum. The salary of the President pro tempore for 2006 is $183,500, equal to that of the majority and minority leader of the House and Senate.[39] (From Wikipedia, 2009)
Ou seja : R$ 295.259,20 por ano (dólar - R$1,744). Salário fixo. Ok, ok, pode dobrar se quiser considerar impostos e outros, ainda assim. E os funcionários de gabinete são do Congresso, não deles, sem nepotismo, etc.
Ignore os erros de Português, porque a informação é do Bom-Dia Brasil.
Tupi-Guarani
See how interesting this blog, where you can access videos to learn the language Tupi-Guarani, the native language of Brazilian indians of most influence in the Brazilian Portuguese. Very interesting, with several words we, Brazilians, know and use all the time. Browse for other lessons. Have fun!
(The video is in Portuguese-Tupi-Guarani)
(The video is in Portuguese-Tupi-Guarani)
10.27.2009
Baía
Olho a baía e penso no engano de suas águas calmas: serenas, mas terrivelmente frias, à ponto de matar um incauto qualquer. Assim, na superfície, tudo parece bem, até que é necessário o mergulho.
E assim são também muitas pessoas, muitas situações.
Eu sei disso tudo, mas meu espírito humanista não me deixa achar isso normal, comum e esperado. O esperado tem de ser o bom, o fiel, o justo, o louvável, o honesto. Acima de tudo, o honesto e o justo. Nem sempre conseguiremos alcançar tal ideal, mas é importante saber que esse foi o fim tentado. Os humanos não podem esquecer que vivem (e, posso dizer, dependem) de outros humanos na vida. Somos, sim, politic beings, mas será que é só isso? E no apagar das luzes, era isso mesmo que se queria, o fim em si? Eu duvido!
No fundo, a baía tem vida, peixinhos, apesar de fria. Será que há vida também dentro dessas pessoas, ou são os tais peixinhos meros frutos de adaptação ao inevitável, e eu que sou a boba de plantão? Será que estou viajando demais? Ou lendo filosofia mais do que devia?
E assim são também muitas pessoas, muitas situações.
Eu sei disso tudo, mas meu espírito humanista não me deixa achar isso normal, comum e esperado. O esperado tem de ser o bom, o fiel, o justo, o louvável, o honesto. Acima de tudo, o honesto e o justo. Nem sempre conseguiremos alcançar tal ideal, mas é importante saber que esse foi o fim tentado. Os humanos não podem esquecer que vivem (e, posso dizer, dependem) de outros humanos na vida. Somos, sim, politic beings, mas será que é só isso? E no apagar das luzes, era isso mesmo que se queria, o fim em si? Eu duvido!
No fundo, a baía tem vida, peixinhos, apesar de fria. Será que há vida também dentro dessas pessoas, ou são os tais peixinhos meros frutos de adaptação ao inevitável, e eu que sou a boba de plantão? Será que estou viajando demais? Ou lendo filosofia mais do que devia?
9.23.2009
Desengano
Subscribe to:
Comments (Atom)