E é aí que começa o problema...
This is a bilingual space (Portuguese-English) to expose my writings and to express thoughts, feelings, and ideas in order to stimulate critical thinking for human enrichment and growth. Espaço bilíngue para expor meus textos e expressar pensamentos, sentimentos e idéias que estimulem o pensamento crítico, visando o enriquecimento e crescimento humano. Please, leave your impressions about the blog.Por favor, deixe suas impressões sobre o blog.
6.02.2011
Sem lógica
E é aí que começa o problema...
5.04.2011
4.21.2011
3.24.2011
Pluralidades
Como é desconcertante que isso lhes faça singular.
Seus detalhes e sentidos,
Razões e loucuras e doçuras,
É o que lhes empresta a doce certeza de ser único.
A essa única combinação de características que as faz,
À nós, resta-nos apenas olhar,
E reconhecer a singularidade dentro da pluralidade
E sorrir satisfeito
Por não viver em um mundo feito de tédio.
Estranha
Infância tive, ou são essas memórias, sonhos?
Ou memórias d efilmes de outrem?
Onde ficou aquela que fui?
(Não que eu lhe sinta a falta)
Onde dei o derradeiro passo que me transformou?
Tudo me é estranho,
mas familiar no toque.
Desconforto...
Sem raça definida: brasileira
1.18.2011
1.12.2011
O que se deixa pra trás é o que mais dói...
Imigrar é uma coisa estranha. Me pareceu a melhor opção, mas para o que veio comigo e o que ficou, eu não estava preparada. O problema de imigrar é que você tem de deixar sua história pra trás. As partes ruins, você deixa com prazer, mas as partes boas, ah, essas doem. Foi o caso dessa minha amiga. Vendo o filme, eu vi o espelho de nossa amizade, vi que tivemos/temos uma amizade bem parecida, vendo roupas juntas, passando por dificuldades e alegrias, brigando, passando cremes, morrendo de rir, dançando (paixão de nós duas); mas não tenho minha amiga aqui para conversar sobre o hoje. Nem ela me tem lá. Interrompemos nossa história quando eu imigrei. Claro que tenho outras amizades, algumas quase tão intensas, mas aquela tem um passado. Amizade daquelas que se diz: "lembra?" ou "você era..."
A Baby me ligou quando sua mãe faleceu. Eu ainda morava lá. Em um momento tão descabelado, eu fui a pessoa em quem ela pensou e isso foi muito honroso pra mim. E eu fui para o lado dela. Mas e agora, se outro alguém de nossas vidas se vai, teremos à mão o telefone da outra? Pensaremos na outra? Isso dói pensar.
Quando fui ao Brasil, retomei minha conversa com ela no ponto onde havíamos deixado. Não há hiato, apenas continuamos, como se desapertássemos a tecla pause de nossa conversa. Apenas agora eu tenho mais coragem de dizer-lhe meus sentimentos abertamente, dizer que a amo, que ela é minha melhor amiga.
Se eu interrompi nossa história, pelo menos agora eu tenho coragem de dar-lhe o tamanho exato de sua importância e talvez por isso, ainda seguimos construindo uma história à distância, intercalada e intermitente, mas firme e profunda como sempre. Uma amizade repaginada, reformada, imigrada.
12.22.2010
Que sentimento é esse?
Meus pais envelhecendo, meu filho seguindo com sua vida, o marido estrangeiro em seu próprio país, não sei. Sei que sinto muito as mudanças pelas quais passei, de ser uma menina super entusiasmada com tudo dessa época, ao adulto que sou hoje, vendo o mundo com uns olhos cheios de esperanças, mas um tanto descrentes. Sinto muito pelas bobagens que vivi, minhas e dos outros. Sinto pelas idiotices e tolices dos caminhos que percorri, minhas e dos outros. Sinto muito, isso tudo me transformou de maneira definitiva e que não me apraz.
Definitivamente, não sei o que é, mas dói bastante e me ressinto um pouco de não estar me sentindo bem. Hoje especialmente. Queria estar livre, ser livre para me sentir daquele jeito de novo. É porquê é Natal, ou porquê me sentiria assim mesmo? Talvez, essa melancolia não tenha, afinal, nada a ver com Natal. E luto firmemente contra a lágrima que quer escorrer em público.
12.07.2010
Just would like to feel alive
I can’t simply go. I got all my commitments to complete: texts to write, house to tender, husband to love. And this meaningless, endless job to do. All that external, but today the only thing I want to do is go away. I wish I could go to Bolinas or similar, watch the fog and the ocean, smell the salt water, feel the breeze, shriver, very very cold, but ALIVE. I just wanted this, so simple, so cheap, but fundamental to sanity.
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