7.09.2010

O Vento

O vento soprava ruidoso,
Entremeado de debris distantes.
Com força, balançava a janela do quarto,
Como se quisesse me pegar.
Medos de idades passadas
Voltaram como por mágica
E o sono reparador foi expulso
Para a terra do depois.
O livro, velho companheiro,
aguardava meu contato,
E num instante me carregou pra terras encantadas,
Onde o vento é sempre só uma brisa,
E a noite embala o sono dos cansados.

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