6.25.2012

Povos do Mar II


O assunto não se esgota.
Ao testemunhar o abrir das velas
ao vento terceiro do dia,
em barcos alheios,
os imemoriais desejos de se lançar ao mar
retornam fortes,
soltando as amarras da imaginação
contida apenas pela estreita praia.
 
Com panos desfraldados,
a navegação contínua
por caminhos desconhecidos
é o que acaba sendo o destino comum.
 
Respingos de água do mar
refrescam a alma curtida,
branca e azul marinho,
desses eternos marinheiros.
 
Está no sangue ancestral.

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