8.23.2005

Sem Saber Porquê

Sem saber porquê
Dormi de vestido longo
E maquiagem no rosto,
De saltos meio descalços
E cabelos desgrenhados.
Sem saber porquê,
Cheirei e chorei fronhas
Travesseiros, lençóis,
Edredons.
Sem saber bem porquê
Deixei me levar por tudo
Todos
E acordei confusa,
Com uma dor de cabeça ancestral
Uma fome animal
E nem sabia mesmo quem fui.
Certamente sabia, porém, quem sou.

1 comment:

Anonymous said...

gata arrasou na originalidade, suas palavras sao tao simples, porem extremamente sinceras e tocantes.

adorei o poema, e bem a tua cara.

te adoro, beijos,
Alexandro.